Muitas vezes me pergunto se terá valido a pena. Será? Nada acontece por acaso... Então será que valeu a pena ter-te magoado? Será que afinal não foi tudo em vão? Secalhar isto só serviu para tu ficares finalmente feliz, sem mim... Não devia ter aparecido, nunca! Devia ter-vos deixado juntas, não devia ter seguido (como sempre) o meu coração. Nunca mais o farei. Nunca mais amarei ou sonharei. Sem ti não consigo.
Achei que serias a pessoa certa para dar o pouco que restava do meu coração... Que estupidez, claro que eras, nem por um momento o duvido (a minha única certeza num mar de incertezas), mas levaste-o contigo. Dizes que me perdeste. Não. Só me perdes a partir do momento em que acreditares nisso (Será que acreditas? Provavelmente...) Eu continuo sem acreditar. Não quero, não posso acreditar! O que seria eu sem ti? Fizeste-me mudar (quase) tudo o que era, agora já não posso voltar atrás. Mudei por ti, para te tentar fazer feliz. Vi que estávamos a perder-nos e quis fazer-te brilhar outra vez.
Nada nem ninguém poderá algum dia saber o quanto és para mim. Nem eu mesma me apercebi ainda da tua importância na minha vida. Não quero passar por tudo isto outra vez. Não vou! Vou lutar até ao fim. Mesmo sem esperança em mim. Porque depois da esperança morrer, só resto eu... E desta vez não vou desistir! Das duas vezes errei, mas não te deixarei fugir como a ela.
Amo-te (ainda e) para sempre, mana. És a minha única (trémula talvez, mas aind assim uma) luz nesta escuridão. Não desistirei de ti, embora saiba que já desististe de mim. Odeio-me por ter provocado tudo isto. Só quero que sejas feliz. Quero olhar para ti e ver-te brilhar com ela... E eu? Enquanto vivei, amar-te-ei. E quando morrer, será amando-te.
1 comentário:
Não desisti de nada, limito-me a já não lutar. Não tenho forças. Não suporto tudo. Quero-a. A ela. A ti. Não o digo mais. Ainda te chamo de mana (repáras?). A frequencia é menor, eu sei. Mas preciso q aprendas. Tenho medo. Não quero perder (mais) ninguem. Preciso de vocês (sim, tbm preciso de ti). Sabes...Marina não se escreve sem mana...
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